sexta-feira, 5 de junho de 2015

Resenha: Livro Cidades de Papel (John Green)


Olá pessoas!


Hoje eu trouxe mais uma resenha, hoje de um dos livros mais famosos do John Green, um escritor (modinha, podem me xingar ;p) especialista em bons livros com péssimos finais.


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Livro: Cidades de Papel
Escritor: John Green
Editora: Intrínseca
Categorias: Romance com algumas pitadas de aventura e suspense
Número de Páginas: 368
Número de Capítulos:
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Quentin conhecia Margo desde a infância. Eles eram vizinhos e brincavam às vezes. Ele sempre admirou muito a garota. Certa vez compartilharam uma experiência bem estranha: acharam um homem morto encostado numa árvore enquanto andavam de bicicleta. Margo – que era mais corajosa – para acalmar Quentin, disse que não era nada de mais e que os fios do homem apenas se arrebentaram (essa metáfora dos fios eu vou dar uma breve explicada daqui a pouco :p).
E com o tempo houve também a distância. Quanto mais velhos foram ficando, mais foram se afastando – sem nenhum motivo aparente.  A história se passa no último ano do ensino médio, quando Q e Margo já eram quase completamente estranhos uns aos outros. E para (não) variar, Q era completamente apaixonado por ela.

Margo Roth Spiegelman cresceu e se tornou uma garota linda, popular e rebelde. No colégio era super popular e era quem amenizava brigas, confusões e tretas em geral. Mas em casa, tinha uma família rica e desiquilibrada, e por esse motivo ela fugia de casa e voltava depois de um tempo. Na visão de Q, ela era apenas descolada e fugia, pois precisava de mais atenção dos pais – o que em minha opinião é parcialmente verdade.
Quentin era o contrário. Seus pais eram psicólogos e sua casa era harmônica. Ele era um bom filho e um rapaz quieto e relaxado, que tirava boas notas. Um sujeito meio sem atitude, mas até aceitável.
O livro foi dividido em três partes: “Os fios”, “a Relva” e “o Navio”. Todos os três nomes são metáforas, a primeira está relacionada à expressão usada por Margo – os fios são o interior de uma pessoa, o psicológico e os sentimentos dela – é possível entender perfeitamente através da leitura do livro. A segunda e terceira estão ligadas a poemas citados do livro, e a total compreensão só são possíveis com a leitura do livro.
Certo dia, junto com seus amigos Ben e Radar (não, o nome dele não é Radar de verdade. Isso era um apelido que recebeu quando mais novo – leia o livro e entenderás – que acabou ficando), ele avistou Margo perto do namorado e de alguns amigos, sorrindo feliz numa expressão de felicidade que não acabava

E no mesmo dia aconteceu algo muitíssimo esquisito. Enquanto estava em seu quarto de madrugada, Q olha para a janela e vê uma Margo entrando por ela. Ela, sem dar muita explicação, diz à Quentin que tem 9  planos de vingança e precisa de sua ajuda. Os pais de Q tinham uma minivan e o deixavam dirigi-la sempre que precisasse. E Margo precisava que ele dirigisse para ela, explicaria no caminho o que estava acontecendo. Meio hesitante, Q acaba aceitando.
Resumindo as explicações: Quando Q viu Margo na escola, ela na verdade estava gritando, e não sorrindo (eu fiquei pensando em quão burro tem que ser um garoto pra confundir uma expressão de grito de ódio com um sorriso de muita felicidade. -_-  ). O namorado de Margo tinha a traído com uma de suas amigas. Os planos de vingança eram contra ele, ela e uma série de outros amigos que sabiam e não contaram e coisas do tipo (Margo, mestre em ser infantil). Ela já tinha preparado o plano e levado algumas coisas numa mochila, e pararam num supermercado para comprar o resto.
Quentin teria que dirigir e ajudá-la em alguns planos, que não eram nada complexos. Eles tinham tempo limitado até que as pessoas acordassem – incluindo os pais de Q.
Eles passam a madrugada se divertindo com as vinganças e depois vão para suas respectivas casas.
E no outro dia Margo não foi à escola. Nem no outro. Nem no outro. Sim, fugiu de novo. Mas sempre que a garota fugia ela deixava pistas para ser encontrada. Certa vez, quando fugiu para o Mississipi ela antes tomou uma sopa de letras e deixou as consoantes do nome do estado na sopa. Acontece que dessa vez ela não deixa nada.

Q chega a conversar com os pais da garota e com o detetive que eles contrataram. Mas o detetive diz que não tem como obrigar Margo a voltar pra casa pois agora ela já era maior de idade e podia fazer o que tivesse vontade.
Mas é claro que o idiota apaixonado não desiste. Da janela do quarto dele, é possível ver a cortina do quarto de Margo, que sempre ficam fechadas.
A primeira pista foi quando ele, Ben e Radar vêm um poster que parece convidá-los a entrar.
Em seguida, encontram outras até uma que leva a um lugar abandonado, e daí nada mais.
Um misterioso comentário na Ominidictionary, o site de Radar, exatamente no dia da formatura praticamente garante que eles encontrarão Margo dessa vez.
Paper Towns foi um livro que me prendeu muiiito no começo, mais começou a virar muita enrolação no meio.

Aquele final sem final destruiu qualquer expectativa que eu tive no início do livro.
Um livro que tinha tudo pra ser perfeito entrou na minha lista do “preferia-ter-lido-outra-coisa”.
A leitura é simples e rápida. Só que o livro é repleto de metáforas que você tem que se esforçar muito pra entender, inclusive algumas são ligadas a a poemas, o que as vezes torna essas metáforas ainda mais indecisas.
Acho o John um bom escritor e tals, mas não é isso tudo que falam. A escrita é boa e simples. Mas ele geralmente estraga tudo com finais no qual ele insiste em não dar nem fragmentos de felicidade. Ainda pretendo ler mais livros dele, apesar de que esse me desanimou bastante, e etenho expectativas de outros melhorzinhos...
Pelo que eu vi no trailer, parece que os diretores alteraram o final, então tem alguma chance de ser um bom complemento pra história e não deixar os leitores curiosos quanto ao que aconteceu depois do último ponto final do livro.

Nota geral: ♥ ♥ ♥

Não sei se é uma leitura que recomendo ou não, porque começou bem e terminou muito mal. Vale a pena ler pela adrenalina dos planos de vingança e o mistério da busca, mas aquela enrolação que começa na metade do livro e aquele final inexistente estragaram o livro.

Então foi isso pessoas! Espero que a resenha tenha sido útil!

Beijinhos de papel e até o próximo post! :3

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